A PENA… APENAS.
Sinto a pena esboroar-se em minhas mãos
Em instantes uma lembrança ela será, apenas
Não mais mergulhos na negra tinta
Não mais beijos na pálida folha
Não mais versos de poesia
Não mais cartas tecidas pela saudade.
Já começo a sentir sua ausência
Companheira de todas as inspirações
A deitar no papel minhas divagações
Conseguirei seguir sem ela?
Sem o arauto de minha arte?
Sem o cinzel de minhas divagações?
A pergunta ecoa sem resposta
Apenas o silêncio vem ter comigo
A reminiscência de minha amada amiga
Apenas… a pena.
DALTO FIDENCIO
Nil satis nisi optimum
Faça um comentário