Poema de Bruno Baker

I

Enfim o amor e seu monólogo

Desatam os nós do purgatório

Esta lonjura tão violenta e incidental

Comove-me os braços de dias estrangeiros

II

Suave é  a noite?

Olhares que permitem

A palavra que não incomoda

O estorvo citadino acumula

Entrelinhas que emergem com a cura

III

Os homens e suas paráfrases

Devem continuar raros

Desejando que o sol desabe

Sobre suas sentenças

Tiranias de um nascer

Após o avanço  paisagístico

O homem mente

 

Partícula biográfica: Sou Bruno Baker nascido no círculo do signo do transtorno de identidade, ex-escritor, politicamente incorreto. Me formei em história porém não sou historiador. Pari alguns empecilhos poéticos e os publiquei no Clube de Autores. Atualmente cuido do acervo Arnaldo Albuquerque e também sou  sobrinho do Solfidone.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*