Poema dos tempos difíceis
Que as borboletas alegrem
as entrelinhas de toda as palavras,
que brotem também margaridas
no meio de todas as lavras.
Da mesma maneira
que um produto não vale pela embalagem,
não importa a prosa das pessoas,
o que vale são as poesias.
E um tapinha nas costas
nada vale sem uma ação amiga:
não esqueçam do pão que sustenta
a cigarra que canta para a formiga.
Domingos dos Santos
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