O céu me é primitivo
À beira de cânticos
Nas águas magras e colossais
No meio do sono
O tempo se afirma em graça
Resta a mão sem finalidade
É isto
Para atribular
O sentimento externo
Para zombar o término
Minha alma paralelepípeda
Voa em bravatas
Ares tísicos e santos
Solidão a milhões
Tornar-se degelo
Abrir o coração para o desastre
Bruno Baker
Partícula biográfica: Sou Bruno Baker nascido no círculo do signo do transtorno de identidade, ex-escritor, politicamente incorreto. Me formei em história porém não sou historiador. Pari alguns empecilhos poéticos e os publiquei no Clube de Autores. Atualmente cuido do acervo Arnaldo Albuquerque e também sou sobrinho do Solfidone.
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