Prison Break: Um Clássico das Séries

Prison Break: Um Clássico das Séries

Por Joka Faria

Estes dias tenho assistido à série Prison Break, que se tornou uma verdadeira maratona. Há alguns anos, assisti a alguns episódios na TV a cabo, e agora posso revê-la na Netflix e no YouTube.

Não me lembro de uma série similar no Brasil. Uma amiga, muito antenada em séries, me disse que atualmente este padrão de séries longas e neste formato está ultrapassado. Portanto, Prison Break já é um clássico.

Esquecemos frequentemente que filmes e séries são formas de literatura. Os roteiristas raramente recebem o crédito que merecem, em comparação com diretores e atores. Além disso, os produtores têm um papel fundamental na decisão do que será produzido. No Brasil, a Rede Globo é a principal produtora, enquanto nos EUA existem diversas grandes produtoras, como Disney e Fox.

No entanto, com a ascensão de plataformas como Netflix, a produção atual é global. Até os anos 2000, as produções americanas eram predominantes, mas países como Brasil, México e Índia sempre tiveram suas indústrias cinematográficas, com altos e baixos.

A partir dos anos 90, com o advento de equipamentos mais acessíveis, pequenos produtores se fortaleceram em todo o mundo. Países como Coreia do Sul e Japão estão se destacando no mercado.

Prison Break é uma série memorável, com cinco temporadas. Estou determinado a vencer essa maratona. A trama gira em torno de uma conspiração de uma firma que controla o governo americano, um tema clássico das teorias da conspiração.

Um personagem é acusado de um crime que cometeu, e seu irmão busca libertá-lo de uma prisão de segurança máxima. Enquanto assisto, analiso a cultura americana e a brasileira, reflexão esta motivada por uma série tão bem construída que gera inúmeras reflexões.

Imagine roteiros assim na realidade brasileira. Já assisti a séries brasileiras memoráveis. O cinema tem o poder de reflexão e alcança um público que a literatura não alcança. Mas é importante lembrar que cinema é literatura.

Quem puder assistir, acredito que vale a pena.

João Carlos Faria
Professor, escritor e criador de vídeos.

Novembro de 2024

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