
Projeto lo-fi baiano dimy lança primeiro álbum “…eu sei que eu disse…” com cinco breves canções de amor.
Trabalho é uma ode as fases do amor perpassadas por um casal anônimo e baseado em simulacros reais.
Autorretrato do artista em seu estúdio.
Lucas Olivra é um multi-instrumentista, cantor-compositor e produtor que nasceu em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, mas passou a maior parte de sua vida na capital, Salvador. Apaixonado por música desde pequeno começou a tocar em bandas com amigos ainda no ensino fundamental. Aos 18 anos criou e integrou a banda de math-rock/emo/indie Ricardo Elétrico ao mesmo tempo em que lançava uma carreira solo com o projeto solo “dimy”. Foram dois EPs, um com a Ricardo (Ricardo Elétrico, 2013) e um EP instrumental com o projeto solo (Tudo Que Eu Deveria Ter Dito Naquele Semestre, 2015) e alguns singles ao longo dos anos com os dois projetos.
Com a pandemia de 2020 e a banda em hiato, era hora de botar em frente os planos de gravação para um disco com o projeto solo dimy, dessa vez incluindo vocais. E é desse processo que sai o disco “…eu sei que eu disse…”, com 5 faixas produzidas, gravadas, mixadas e masterizadas pelo artista em seu estúdio caseiro. “Alguns desses riffs no violão de nylon datam de 2011/2012”, comenta Lucas. “Mas em 2016 eu encontrei um pendrive na rua com umas fotos, vídeos e documentos de textos que narravam parcialmente o início e fim no relacionamento de um casal”, complementa. Após uma busca sem sucesso em encontrar o dono do dispositivo, o músico decidiu juntar os instrumentais que tinha feito com as anotações, fotos e vídeos desta história de amor que encontrou no pendrive e concebeu este disco.
Ao longo das 5 faixas, cheias de violões de nylon e ares de lo-fi, indie, psicodelia jazzística e emo. Lucas, ou dimy, apresenta essa história de amor em atos teatrais que iniciam com a embriaguez do amor, o ápice da paixão no relacionamento a dois. Passa pelas péssimas decisões tomadas pelo nosso protagonista: Além do clima de derrota com o fim do relacionamento e a contemplação de todo um futuro pra remoer passados e errar várias outras vezes. “Eu acho que é uma história tão única, a desse casal. E ao mesmo tempo eu acredito que muita gente pode se identificar. É uma celebração do amor jovem, inconsequente e imaturo ao mesmo tempo em que é um olhar sincero e simpatético à mágoa e a decepção que o amor pode causar”, finaliza o artista.
O trabalho é mais um lançamento do selo fazenda elétrica records, criado pelo artista, e chegou em todos os streamings esses dias, confira e se emocione:
dymi – …eu sei que eu disse… em todos os streamings!
Acompanhe o fazenda elétrica records: instagram | Youtube | Bandcamp
Diego Pessoa
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