Registro da Vida Através da Literatura
Por Joka Faria
Domingo. Outono. Mais um dia quente, propício para visitar parques e deixar a vida fluir. Amanhã é segunda-feira, quando o trabalho retoma sua importância para nossas sobrevivências. Tudo flui no universo, sempre apresentando desafios a cada dia e a cada ano. O tempo é nossa jornada constante, nunca para. Nossos rostos e corpos se modificam, envelhecemos e percebemos isso com velhas fotografias e vídeos.
Envelhecer é uma realidade desde que nascemos, e contamos os anos enquanto a vida se desenrola sem um roteiro definido. Somos influenciados pelo nosso ambiente familiar, educacional, social e profissional. Aqueles que registram essas experiências em crônicas, poemas, ensaios e romances estão documentando vidas que passam. Recentemente, li “Fragmentos Autobiográficos” de Isadora Duncan e mergulhei em seus pensamentos e em sua jornada. Aí se descobre a real importância da literatura.
Assim como “Cem Anos de Solidão” de Gabriel García Márquez, que já virou filme na Netflix. Seja real ou ficcional, a escrita registra a vida de seus autores, desde a “Odisseia” de Homero até os textos que as pessoas escrevem neste exato momento. Cada um com sua verdade. Escrever é uma pegada humana que se ramifica em outras áreas das artes, assim como o desenho das cavernas. Não sabemos até onde irá a humanidade, mas sua jornada está sendo descrita por ela própria.
João Carlos Faria
28 de Abril de 2024
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