Há um lugar de ficar só.
De só ficar espaço.
Apagar-se a criatura que insiste
No tal sujeito.
Borrar o fedelho. Esquecê-lo
No corpo de qualquer palavra
Na polissemia salutar da loucura…
Dissipar.
Nesse lugar sem nome ou referência.
Oco. Ovo. Agramatical renascer.
Um peido cósmico de Artaud!
E então fazer alianças com a potência de Nietzsche.
Expandir vida. Explodir em vida.
Para além da ordem qualquer que for.
Para além do gesso e da ortopedia social.
Mas o tempo é curto e tudo nesse lugar de deslugar,
Neste espaço de não ser vive só no instante.
Depois… a organização do corpo.
A docilização;
A sujeição… e então, novamente,
Infelizmente… o sujeito.
Bem vindo de volta Ronie! Ainda bem que você sempre volta…abração!