Por Milton T. Mendonça
Superfície – Capítulo 7
O piloto apareceu, saindo da cabine e falou Alegre:
– Vamos transferi-los para a embaixada. Devem esperar com paciência que temos um protocolo de segurança para executar. Não queremos que evaporem sob os nossos cuidados. O calor lá fora é de dois mil cento e noventa e dois graus Fahrenheit o que equivale a mil e duzentos graus Celsius, portanto sentem-se e esperem.
– Não se preocupe comandante – falei ríspida – todo mundo aqui sabe o que está fazendo.
– Desculpe-me doutora! Mas preciso dizer minha fala…
– Ouvimos um barulho do lado de fora e voltamos à janela. Um enorme veículo blindado estava estacionado do lado de fora e tentava conectar um tubo à porta de saída da espaçonave. Continuávamos com o mesmo procedimento de abordagem que teríamos no espaço se estivéssemos pronto para ser transferidos para outro veículo espacial.
– Ouvimos o barulho do engate o chiado da expansão do ar e a porta se abrira. Olhei para dentro e a luz tênue piscara no fim do túnel de metal. Em seguida a cabeça com um enorme sorriso surgira acompanhada de uma mão que se agitava no ar nos chamando.
– Colocara todos em fila indiana e seguimos em direção ao sorriso. Nunca estivera naquele lugar antes. Não tivera muito tempo para viajar no MPN depois que a revolução eclodira. Porque, meu querido, nossos primeiros dias na superfície fora uma tremenda e agitada revolução. Os dois lados ao mesmo tempo em que estavam maravilhados estavam apavorados e antes de conseguirmos instalar a paz tivemos que enfrentar o caos.
– Andamos vagarosamente até o final do corredor e saímos em um amplo salão com mais de cinqüenta lugares disponíveis. Cinqüenta poltronas foram dispostas em uma geometria raramente vista na terra. Não tomava muito espaço e não alongava demasiadamente a carroceria daquele veículo esquisito. Lá dentro o ar condicionado trabalhava a todo vapor emitindo um ruído de bombeamento – tumtumtumtum – que mexia com os nervos. Na frente do transporte o polímero grosso abria vista para uma paisagem desolada. Neblina de gás subia ao céu ininterruptamente e dava para sentir o calor mesmo naquele ambiente refrigerado. Era uma sensação e não um sentir real – ainda sonho com aquilo – A visão era terrível.
– O motorista nos cumprimentara efusivamente dizendo que fazia anos que não via o rosto de outro humano que não daqueles que compartilhavam seu exílio – o realismo era impressionante. Ficamos presos naquela desolação como se estivesse vivenciando aquilo realmente – ele perguntara sobre algumas pessoas da cidade subterrânea que somente ouvira falar. Respondera que todos estavam bem.
– Relembrando aqueles dias percebo que somente eu entendia que não estávamos lá de verdade. Os outros não conseguiam apreender as sutilezas e não compreendiam que aquela conversa, se existira de verdade, tinha sido com outras pessoas e que estávamos apenas seguindo um roteiro predeterminado.
– Depois de algum tempo de conversação que para mim soava bem surreal o homem se dirigira para seu posto ligara a máquina fazendo-a flutuar alguns centímetros acima do solo e saimos deslizando pelo terreno irregular.
– Lembro-me que vendo aquilo tentara imaginar como seria a roda do trem de pouso da espaçonave que nos trouxera aquele inferno. Depois de algum tempo em que imaginara várias possibilidades cansara do exercício. Borracha com certeza não era – pensara dando de ombro.
– Nos dirigimos para o morro logo adiante e descemos o declive. A luz externa fora acesa e prosseguimos entrando na cidade. A visibilidade era baixíssima por causa dos gases que circulava por todo canto em rajadas que fazia o veículo balançar como se estivesse sobre a água.
– A cidade era muito irregular com prédios de vários tamanhos e alturas um distante do outro. Entramos em um edifício bem grande com luzes piscantes sem cor alguma encravadas no alto. A porta fora fechada e o balanço que nos deixava tonto parou repentinamente. O transporte descera uma rampa em espiral que nos levara a um silo onde entramos e a porta fora lacrada. O motorista apertara alguns botões e o barulho de pressurização chegara aos nossos ouvidos. Minutos depois a luz vermelha do painel se apagara e em seu lugar uma luz verde surgira brilhante. O homem levantara-se abrira a porta do veículo pulando para o piso vitrificado que acostumara ver nas construções da cidade subterrânea.
– Passamos para o interior do edifício e o Sr. Deile, o motorista que depois nos dissera ser ajudante de ordem do senador Delarey – esses nomes fora como o tradutor entendera – que caíra em desgraça e fora desterrado para Damnatio na época do grande líder que antecedera aquele que nos ajudara no retorno à superfície. Enquanto esperávamos o senador nos receber ficara imaginando como seria o encontro. Era como se estivéssemos voltado ao passado. O computador tinha editado todo o conteúdo para que pudéssemos interagir com os personagens, mas será que o tempo também tinha sido corrigido? Pela conversa do motorista não se percebia a atualização dessa informação. Ele agia e falava como se nunca pensara viver na superfície da terra. Sentia prazer em viver no subterrâneo daquele planeta e como nos contara antes de nos sentarmos na ante-sala do senador, agora embaixador, toda a população daquele orbe morava no subsolo e não na crosta por causa das rajadas de vapor insuportáveis do exterior. O que achava correto…
– Logo que descemos do transporte na garagem da embaixada Deile nos levara para conhecer a única residência naquele lugar inóspito que era possível, para um humano, se manter vivo por tempo indeterminado. Percebia-se pela sua expressão de contentamento que ele estava adorando aquele momento. Conduzira-nos por uma porta de metal e entramos em uma sala bastante confortável e bem equipada com capacidade para mais de cinqüenta pessoas com folga. Mostrara-nos os alojamentos e nos apresentara sua esposa e filha que, além de terem capacidade técnica como os outros habitantes da casa – eram três famílias – também ajudavam na cozinha e nos outros afazeres domésticos.
– Todos os habitantes daquela pequena comunidade nos receberam com alegria e nos cercaram em busca de noticias de casa. Procurei ser sucinta e otimista. Aqueles que me acompanhavam estavam boquiabertos com nossa aventura. Quase não se comunicavam absorvido pelas novidades. Realmente era uma experiência única. No final daquela viajem esperava encontrá-los convencidos da importância de se juntar a nós.
– Ficamos sabendo da situação entre os aborígines e da facilidade de convivência entre eles. Do sistema criado para receber alimentos, água, oxigênio, remédios, terra… E outros produtos necessário a sobrevivência.
– Como vocês recebem os produtos essenciais? – Perguntara ao Sr. Deile enquanto tomávamos chá com biscoitos – Afinal não devem conseguir plantar nada nessa biogeocenose.
– Engano seu temos nossa horta… Mas é pouca coisa, somente temperos e plantas medicinais. Alguns legumes também, mas é pouca coisa. Não se esqueça que criamos um ecossistema fechado aqui. Inclusive tentamos criar condição de nos mantermos o mais natural possível. Trouxemos algumas árvores que desenvolvemos na cidade subterrânea para renovar nosso oxigênio… Temos um pouco de algas também em um minúsculo sistema marinho. Não somos dependentes somente das máquinas temos nosso orgulho – rira ao dizer a ultima frase.
– Recebemos o restante do material através do portal. Temos contato semanal com Primicia. Estamos testando um novo circuito quântico para podermos nos comunicar via voz. Por enquanto é no velho sistema: escrevemos no leitor e enviamos pelo portal. Recebemos a resposta e voltamos a perguntar… Assim vai até finalizarmos o assunto. Mesmo porque somos proibidos de um diálogo mais pessoal podemos apenas requisitar materiais. Quando precisamos de algo eles nos enviam. Não é tão mal viver nesse planeta. Diferencia pouco depois que acostumamos. E os aborígines são seres extremamente inteligentes e confiáveis. Além de serem receptivos e gostarem de nossa companhia.
– Gostaria de conhecê-los – Falara dando voz ao pensamento de todos que viera comigo. Espero poder conhecer seu modo de vida… O tradutor reconhece sua variedade lingüística?
– Reconhece… Hum… Bom, traduz em uma linguagem reconhecível, mas nem sempre isso é suficiente. Tem momentos que é impossível compreendê-los. Você verá! Vamos esperar o embaixador desocupar… Ele está em uma conferência com os damnatianos.
Ficamos na ante-sala do embaixador por um tempo razoável e por algum motivo não trocamos muita informação entre nós. Apenas o Sr. Deile falava sem parar. Contou-nos que a razão de estar ali era sua fidelidade com o membro maior de sua família: O senador Delarey. Sempre trabalhara como seu adjunto e não quisera deixá-lo sozinho após vê-lo perder a batalha contra o adversário mais poderoso de todo senado: o grande e possivelmente futuro grande líder o senador Hodgkiss.
– Ao ouvir essa história olhei para João e ele fez que sim com a cabeça. Era realmente nosso grande líder. Por um momento minha curiosidade aguçou. Queria saber mais sobre as divergências ocorridas a centenas de anos antes entre aqueles dois lideres poderosos. Se não fosse assim um deles não teria sido expatriado para um local tão infernal. Perguntara-lhe o motivo sem mostrar muita curiosidade e ele respondera enfático.
– A mesma história de sempre. Esse senador tem a idéia fixa de nos obrigar a conviver com os selvagens da superfície. O meu primo, esse mesmo que foi exilado – falara gesticulando raivoso – era se não o último contrário a essa idéia provavelmente o único que tinha disposição para brigar… Os outros apesar de serem contrários temiam provocar distúrbios entre a população. Alguns sonhadores se aliaram aquele sujeitinho e faziam questão de participar das reuniões. Fora por isso e somente por isso que meu senador fora exilado… Fora traído pelos seus pares.
– Antes que eu pudesse responder a porta se abrira e o senador-embaixador aparecera sorridente na ante-sala. Levantamos de um pulo e deixara João tomar a frente e cumprimentá-lo. Percebera o brilho de satisfação em seus olhos ao nos ver.
– Sejam bem vindos a minha humilde morada, senhores… Senhora – voltara à cabeça em minha direção e me cumprimentara após largar a mão de João. É raro aparecer visitantes por aqui. Fico feliz que nossa amada cidade esteja bem sem a minha presença – pronunciara estas palavras e seu semblante se fechara em uma tristeza resignada. Fora avisado da chegada de um grupo importante de observadores e tomei a liberdade de convidar nossos anfitriões para uma reunião festiva aqui na embaixada. Espero que se divirtam.
Ao ouvir estas palavras Muai levantou a cabeça e olhou espantado para Elisa.
– Bisa como é possível se encontrarem no mesmo local para uma festa? Pelo que entendi não podem ficar juntos no mesmo espaço sem que um dos dois caia mortinho… Ou estou entendendo tudo errado?
Muai fizera uma careta de repulsa ao pensar na possibilidade de não estar entendendo a história que sua bisavó contava. Elisa ao ouvir aquelas palavras e ver sua careta riu a plenos pulmões fazendo-o se fechar ofendido.
– Calma meu querido! Eu também ficara surpreendida com suas palavras. Seu bisavô olhara para mim e fizera uma de suas famosas expressões de gracejo. Todos nós ficamos meio abobados sem saber o que pensar até que ele nos explicara.
– Vejo que não conhecem nosso sistema de confraternização – sorrira ao perceber nossa confusão. Acompanhem – me! Exclamara ainda segurando minha mão e seguira em direção a sala. A mesma sala ao qual passamos assim que adentramos aquela construção logo que chegamos algumas horas atrás.
– Estão vendo o teto?– apontara para cima – E as paredes laterais? – girou o corpo apontando em todas as direções – Existem vários dispositivos embutidos em seu interior que nos filmarão e nossa imagem será montada em outro local exatamente igual a esse. Essas imagens serão convertidas em hologramas onde poderemos interagir com nossos anfitriões como se estivéssemos sob o mesmo teto, em tempo real. Da mesma maneira as imagens deles estarão aqui conosco. Será uma recepção sui generis, mas bastante interessante.
– Foi o único jeito que encontramos para aprofundar nosso conhecimento. Hoje será uma festa à moda de Primicia, mas já tivemos a oportunidade de acompanhá-los em uma confraternização ao estilo deles. Bastante diferente posso assegurar…
– Talvez considerem exagero desenvolver uma tecnologia dessa magnitude apenas para nos reunirmos em brincadeiras, mas foi um pedido feito pelo líder dos damnatianos. A curiosidade deles é impressionante. Faz jus a imensa inteligência a qual são possuidores. Além do mais o equipamento é deles. Nós apenas aceitamos instalar do nosso lado.
– Não tenho nada contra – falara interessada – também sou uma pessoa curiosa e agradeço a oportunidade. Sei que nossos convidados também ficarão bem à vontade e se divertirão bastante – olhara em volta e todos confirmaram minhas palavras movendo a cabeça.
– Vou pedir para o Sr. Deile levá-los ao alojamento para descansarem, se banharem e logo mais terei muito prazer em vê-los novamente para o jantar onde serão feito os primeiros testes com o reprodutor holográfico.
– Se despedira e fomos levados ao alojamento. Os rapazes foram para a ala leste e eu acompanhada da esposa de Deile fui levada a ala norte. O alojamento era um imenso salão dividido em vários cubículos com uma cama, o armário para roupas e um pequeno móvel onde uma tela de titânio esperava para o divertimento ou comunicação entre os visitantes e seus anfitriões. O banheiro era comum. Parecia mais um vestiário de clube ou algo assim.
– Estava só e por alguns momentos me sentira solitária e triste. Tudo era muito grande e vazio. Deitara na cama e dormira até ser acordada pela esposa de Deile. Levantara descansada e bem disposta esquecida da tristeza que me acometera.
– O jantar fora agradável e estávamos tão entretidos com a comida e a conversa à mesa que somente notara aquelas presenças quando João tocara meu braço levemente e me indicara com os olhos as pequenas pessoas sentadas em pequenos tocos, que depois fui saber serem almofadas de cristais, do lado oposto da mesa que nos olhavam curiosos. Era quatro entes com pequeno rosto escuro e olhos perscrutadores e simpáticos nos olhando fixamente.
– Levei um choque e o utensílio que levava à boca parou no meio do caminho deixando cair o alimento depositado em sua aba. Olhara-os espantada e aos poucos me dera conta de já ter visto algo parecido… Lêmures – pensara depois de refletir – parecem com lêmures.
– Sorrira e recebera uma careta simpática de volta. Seus olhos inteligentes e bondosos eram extremamente atraentes. Sentira vontade de pegá-los no colo como faria se encontrasse um gato me observando.
– O teste fora um sucesso – o embaixador comentara olhando em minha direção e seguindo meu olhar.
– Estão fazendo teste? Perguntara confusa tentando me livrar daquele redemoinho emocional que entrara apenas em olhar para eles.
– Sim. Precisam digitalizar as novas imagens para tirar o ruído. Agora não haverá perda e poderemos interagir como se não estivéssemos a centenas de quilômetros um do outro.
– Centenas de quilômetros? Perguntara perplexa.
– Sim. Eles estão na capital – se é que posso usar a terminologia conhecida – e nós no interior. Aqui onde estamos é apenas um sitio de pesquisa. Uma cidade industrial. É por isso que observaram algumas torres e construções na crosta quando chegaram. Em suas cidades existem apenas uma entrada em cada ponto cardeal, definindo seu limite. Fora isso nada mais se consegue ver que as identifique.
– O senhor Já esteve lá?
– Sim. Logo que chegara ao planeta minha curiosidade era imensa. Além de precisar me ocupar de algo para não voltar à cidade subterrânea e fazer uma bobagem. Mas é muito trabalhoso e precisara usar um equipamento que tira todo o prazer da aventura. Não compensa. Este sistema de hologramas é muito mais agradável e não se perde nada além do incômodo.
– Não compreendo, eles não usam a superfície para nada?
– Claro que usam. Eles retiram sua energia dos gases que circulam por lá e, como o nosso oxigênio, estão em toda parte. E o dióxido de silício que por ser sólido faz parte da cadeia de muitos minerais que usam como alimento para extrair energia rápida e que ficam espalhados por toda superfície. Sua culinária é bastante variada. Claro que não conheço o sabor – rira do seu comentário – mas parece delicioso quando os vemos comendo.
– Eles gostam da alta temperatura e da pressão elevada encontrada na crosta e em seu habitat no interior do planeta. A circulação dos gases é bem natural e livre. Acreditamos que essa mesma temperatura e pressão é que foram as responsáveis pela alteração da química do silício tornando-as mais condizentes à formação de moléculas complexas.
– Pareceu-me tão desolada…
– Eles não constroem muito lá em cima por causa do vapor que varre constantemente e em alta velocidade a crosta do orbe criando um obstáculo difícil de ser superado. No longo prazo é poderosamente destrutivo. Preferem o subsolo o que mostra sua inteligência e bom senso.
– Eles nos vê? Percebo que nos olham fixamente, mas nos vê?
– É um sistema interessante. O holograma não nos vê na realidade. Preste atenção: Você está vendo a imagem holográfica e não ele, mas qualquer movimento dele por mais tênue ou imperceptível que seja será transferido para o holograma e você poderá ver. O som é sincronizado de maneira que se ele bater o pé você ouvirá. Talvez não seja o mesmo fenômeno acústico porque o ambiente do outro lado é diferente do nosso, mas é o ruído que faria se alguém batesse o pé no nosso chão. Em cima de nosso piso ou tapete… Compreende? Assim poderemos dizer que estamos juntos sobre o mesmo teto…
– E os gases? Como eles absorvem os gases se não tem narizes?
– Eles diluem na manufatura dos alimentos. Da mesma maneira que usamos a água… Muitas vezes se liquefazendo na mistura. Lembre-se que o zero grau Celsius de calor deles é o nosso mil e duzentos graus Celsius. E o zero de pressão deles é o nosso ponto de ruptura do aço. Trabalhar os gases é bem simples nessas condições.
– Enquanto ouvia a explicação meus olhos não conseguiam se afastar por muito tempo daquele ponto onde sabia que os encontraria. Em uma das minhas olhadas periódicas não os encontrara mais. Levantara-me de um pulo e perguntara em voz alta:
– Onde estão?!
– O embaixador me olhara surpreso e respondera:
– Foram se vestir para a festa – rira alto da minha surpresa – Eles gostaram de vocês deu para perceber. Não se preocupe…
– João tocara meu ombro em solidariedade e me senti uma idiota. A conversação voltara ao normal e me concentrei no que diziam um para o outro. Os nossos amigos – os que vieram conosco – estavam muito impressionados. Falavam baixo despojados de todo poder que possuíam quando chegaram pela primeira vez em minha presença.
– O jantar perdera totalmente o interesse depois que foram embora. Levantei-me pedindo licença para ir me preparar para a festa e todos se levantaram junto comigo se afastando. O jantar havia terminado. Esperavam apenas alguém tomar a iniciativa.
– De volta ao alojamento ficara esperando ser chamada para o inicio da confraternização. Momento depois ouvira passos se aproximando…
Continua no próximo capítulo…
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