“The Phanton” – (Fantasma) Pt 2
Por Jorge Hata*
Diana é uma mulher de múltiplos talentos, inteligente, atleta, lutadora e funcionária de alto escalão da ONU, entretanto sua maior habilidade é saber encantar o herói, que não tem interesse em mais nenhuma outra mulher. Durante mais de quarenta anos, os leitores acompanharam os encontros e desencontros do casal. A SAGA DO CASAMENTO:-E quando a esperança de um final feliz parecia mais perdida para os fãs do que para a própria Diana, eis que em fevereiro de 1.977, Falk enviou um convite impresso para a imprensa, convocando a todos para o casamento de Fantasma e Diana. Com roteiros do próprio criador da série e desenhos de Sy Barry e André LeBlanc, essa história é um verdadeiro épico do gênero aventura, que reúne diversos personagens secundários apresentados ao longo dos anos, inclusive suas não menos famosas criações, Mandrake e Lothar, constituindo-se no primeiro crossover numa tira do Fantasma. Sy Barry, irmão mais novo de outro grande ilustrador, Dan Barry (Flash Gordon), assumiu o lugar de Wilson McCoy nas tiras diárias e páginas dominicais do Fantasma a partir de 1.962, ficando no posto até 1.994. Devido ao enorme volume de trabalho, Barry passou a contar com a ajuda de vários assistentes, que delineavam as cenas com lápis, para que, então ele pudesse arte-finalizá-las com nanquim. O mais notório deles foi André LeBlanc, um artista haitiano, que iniciou sua carreira como assistente de Will Eisner (Spirit) e trabalhou durante muitos anos no Brasil para editoras importantes como EBAL e Brasiliense, quadrinizando clássicos da Literatura como a “Moreninha” e o “Guarani”, além de ilustrar os livros de Monteiro Lobato.
Até o próximo encontro…
“The Phanton” – (Fantasma): Parte III
Por Jorge Hata
Outra grande polêmica é quanto a cor de seu uniforme. Embora no original ele seja num azul estranho, beirando o roxo, desde sua primeira edição no Brasil, vem 1.953, o Fantasma foi colorido em vermelho. A alegação da RGE era que na época, ela recebia todo o material em preto e branco sem referência alguma das cores originais. A partir da edição 99, de maio de 1.964, a revista da RGE passa a ser colorida e o azul é resgatado, embora em muitas edições, alternou-se como vermelho. Chegou-se ao cúmulo de publicar numa edição só, duas histórias, uma com a roupa vermelha e outra com o azul. Alegando dificuldades de impressão, a editora carioca optou por assumir o vermelho, a partir da edição número 150. Somente com a publicação da minissérie da DC, e após uma pesquisa promovida entre os leitores, é que o azul (roxo) foi novamente adotado como cor original, pela RGE/Globo. Cor que a Opera Graphica também utiliza em suas capas. Bem, mas acima do azul ou vermelho, ou se ele é chamado de Fantasma Voador, El Hombre Enmascarado, Fantomen, Fantomet ou Lee Fantome, ou ainda, se seus antepassados eram gigantes, anões ou interpretavam Julieta no teatro… o fato inconteste é que tanta difusão de ideias, conceitos e discrepâncias de informação não acontecem com qualquer um… apenas com os grandes mitos.
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*HISTORIADOR E COLUNISTA na HATA QUADRINHOS
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