Tia Aninha benzedeira

De sua casa pobrezinha

abria as janelas

direto para o céu,

dava risos sozinha,

igual criancinha

que conversa com os anjos.

Fazia orações, benzimentos

e dizia palavras,

aparentemente sem tino:

– Menino, não sabeis

que sangue de passarinho

deixa nódoas na alma?

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