Por Paulo Vinheiro
É talvez uma sombra na memória que me faz o impulso
Escrever sobre esta lembrança assombra e excita
Há tempos nos vemos em vidas que vivemos
Mas o mais importante é a lembrança de como começou
A companhia, os olhares, a vontade de se entrelaçar
Tudo começa como se começam as coisas pequenas
Grandes se tornam ao perfazermos os caminhos de pedras
E é destino que se faz a cada instante quase sem dor
O primeiro toque na pele e a dor que por breve distância…
Não que fosse insuportável, mas queimava cada segundo
Tudo são flores quando se ama, não há espaço para mais
Aprendemos que esse amor não é por uma pessoa apenas
Impossível quem ama o fazer só por uma pessoa
Isso não é amor e sim possessão, perigoso veneno
Na vida há jardins e jardins e flores e flores
Mas um amor de verdade sabe quem o conhece
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