Valmir Camargo é artista plástico e gestor da Casa de Cultura do Jardim Morumbi, que coincidentemente leva o nome de um pintor, o expressionista holandês, naturalizado brasileiro: Johann Gütlich (1920-2000).
Valmir Camargo iniciou sua carreira na Escola Panamericana de Artes, aos quinze anos de idade, seguiu os estudos na Faculdade de Belas Artes de São Paulo e expôs pela primeira vez aos 20 anos no SESC SJC. Sua paixão pela arte é inata. Seu avô materno foi desenhista e talvez daí venha sua veia artística, pois aos seis anos, na escola, já surpreendia.
“Somos dez irmãos, e nosso pai sempre nos incentivou a estudar, por isso meus irmãos são todos formados. Sempre tive o apoio dos meus pais neste sentido”.
Na juventude, o artista militava em pró do desenvolvimento cultural na cidade. Participou das comissões que compuseram a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, de 1986. Dez anos depois passou a integrar a equipe da FCCR, onde atua há vinte anos. Durante este período teve a oportunidade de trabalhar na maioria das casas de cultura da cidade, o que levou-o a aproximar-se ainda mais de sua comunidade.
Sobre suas influencias ele diz: “tudo que vem antes… Abre caminho às novas ideias. O impressionismo francês, no final do séc. XIX foi um divisor de águas entre a arte Clássica e a arte Moderna. Eu me insiro na arte moderna”.
Suas obras carregam, além da fiel tradução do artista, a irrefreável alma nacional, presente nas cores, nos temas, e nos aspectos paisagísticos, e este último mais raro em sua obra.
Valmir Camargo expôs em todas as casas de cultura e nas galerias de São José dos Campos, além dos Salões de arte da EMBRAER no Brasil, Canadá e Inglaterra.
2017
Vídeo entrevista:
https://youtu.be/iOfdZWeHjTs
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