Westworld

Westworld

Por Joka Faria refletindo sem suas máscaras

Comecei a acompanhar Westworld, são tantas as reflexões que uma série destas nos provoca. Também acompanho o canal do Marcelo Marins que para tantos, meras ficções. Mas o que é esta humanidade onde nascemos, crescemos e morremos? Intervalos entre o nascer e o morrer? A sociedade atual é tão cheia de desafios filosóficos, que estudar, refletir não nos cansa. Os anseios das comunidades LGBTQIA +, as faculdades à distância, tão criticadas pelos acadêmicos, mas que geram trabalho. O crescimento da extrema direita no mundo todo, com suas nefastas lideranças. Pesquisem o canal de Marcelo Marins no youtube e cheguem às suas conclusões. Não venho aqui para doutrinar e sim refletir o mundo.
Tenho lido o livro mais recente do poeta Ricardo Balieiro, hoje comprei um jornal impresso A Folha de São Paulo. Mas quem somos? Eu chegando quase aos cinquenta e três anos, confesso que não me conheço. Por isto ler e escrever me é vital. Escrevo e faço política desde a adolescência. A vida é uma busca e uma série como WESTWORLD nos provoca. Vivemos dias de alimentos caros em todo o planeta. No Brasil temos um governo descompromissado com a realidade, em seus delírios golpistas. E uma parte significativa da população em situação de fome e desemprego. Somos uma sociedade que deixa de investir em pesquisa avançada, deixa a indústria ser sucateada. Vários contextos e as ruas vazias? Poucos se manifestam fora das redes sociais. Negros, índios, mulheres sofrendo violência, a fome em muitos lares.
Que poema deveríamos escrever? Qual poema retrata este caos? A canção quase perfeita?
Dias destes de compras vi um lindo vestido que me encantou, mas para a sociedade é uma provocação, um sujeito do sexo masculino usar um vestido? Acabei não comprando. Não tenho paciência para ser provocado pela sociedade. Prefiro o anonimato de meu personagem na camisa de força do estereótipo gênero, uma mera fantasia. Então WESTWORLD tira nossas máscaras sociais. Realmente não somos. A heterossexualidade é tóxica ao limitar a sensibilidade masculina. O sexo feminino tem sua liberdade criativa. E nós homens, em nossas camisas de força desde nossa infância. A vida é breve como a existência de uma borboleta. Será que estamos em um imenso WESTWORLD? A arte, a filosofia e a política são caminhos de reflexão em busca da sabedoria quase perdida. Criar vídeos, fazer roteiros, criar, nos inspira a viver, mesmo sabendo que a morte nos levará sem uma partida de xadrez.

João Carlos Faria
10 de Julho de 2022, Inverno

 

 

A trilha sonora da primeira temporada (algumas músicas):

 

 

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