Boas notícias
Nem só de manchetes sombrias vivem nossos órgãos de imprensa e portais de notícias. Vez por outra lemos algo mais animador. Outro dia, passando os olhos pelo caderno Cultura & Comportamento do jornal O Estado de S. Paulo, encontrei boas notícias.
Uma delas anuncia que o governo do Estado de São Paulo lançou um programa de fomento à cultura no valor de 237 milhões de reais. Entre as ações integrantes do programa estão teatros e programações como Cultura em Casa, Arte Urbana, Festival de Circo, Difusão Cultural e Cultura VivaSP, Semana Guiomar Novais, Teatro Sérgio Cardoso. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa também oferece aos artistas o Programa de Capacitação à Distância de Oficinas Culturais. Esse investimento poderá beneficiar mais de 11 mil projetos em 400 municípios paulistas.
O retorno das livrarias à Avenida Paulista é outra notícia alvissareira, em especial aos amantes da leitura. Esse comércio, que não vinha bem, sofreu um duro golpe causado pelas consequências da pandemia. Algumas portas se fecharam e esse segmento parece ter encolhido. Comprar livros caiu alguns degraus na escala de prioridades das pessoas.
Mas, como a atividade econômica voltou gradativamente a respirar, os empreendedores do ramo livreiro resolveram investir em novas lojas na Avenida Paulista, a mais paulista de todas as avenidas. A oferta agora parte de nomes como Livraria da Vila, Livraria Martins Fontes, Livraria Drummond, Livraria do Centro Cultural Fiesp, Livraria Cultura, para citar algumas. São as chamadas “livrarias de rua”, porque com o tempo esse comércio acabou concentrado nos shoppings centers.
Por falar em “livrarias de rua”, onde elas estão em São José dos Campos? Exceto alguns “sebos” funcionando no centro da cidade, elas praticamente não existem. A quem quiser comprar livros, resta a opção de algumas livrarias nos shoppings, com seus preços bem “salgados”. Será que numa cidade deste porte, com várias universidades, pouca gente lê? Não consigo acreditar.
Por Gilberto Silos
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