CCXP 23 – Uma década vivenciando o Épico!

 

CCXP 23 – Uma década vivenciando o Épico!

E chegamos na CCXP 23! Parece que foi ontem que o Entrementes começou a mostrar para vocês o que rolava na Comic Con brasileira, mas o tempo passou rápido e já completamos uma década de cobertura!
Estivemos no 4º e último dia do evento e vamos contar tudo o que ocorreu de interessante.
Como o evento cresce a cada ano, é até difícil conseguir chegar perto de carro da São Paulo Expo, então o negócio é descer do veículo e caminhar o restante do trajeto, onde já se nota uma procissão de apaixonados pela cultura pop, todos rumando para o evento.
A fila para entrar foi bem organizada no início, andando rapidamente, mas na parte final, as revistas nas mochilas acabaram atrasando a entrada das pessoas. Mais criteriosa no começo, como as filas não andavam, a revista acabou ficando bem mais light, o que acabou com o problema da demora.
Finalmente dentro da SP Expo, era hora de respirar o épico! Logo de cara na entrada já damos com a Artists’ Valley, antigamente chamada de Artists’ Alley, mas ela cresceu tanto ao longo desses 10 anos de evento, que a mudança de nome veio muito bem a calhar, achei genial. E vale lembrar que antes ela ficava lá no meio da CCXP, meio escondidinha, e hoje se tornou o cartão postal do evento. São mais de 350 artistas vendendo suas incríveis criações, e mais de 500 quadrinistas nacionais e internacionais, e esta é a área mais frequentada da CCXP, com cerca de 80% do público total passando por lá.

O Entrementes conversou com 2 artistas da Artists’ Valley, sendo eles os roteirista de quadrinhos e cinema Felipe Cagno, co-autor, junto com o desenhista Fabiano Neves, da grandiosa obra The Few And Cursed, um western pós-apocaliptico extremamente original, que nada deve aos quadrinhos gringos. Fiquem de olho também no longa dirigido e roteirizado por Cagno, chamado Bala Sem Nome, um suspense com Paolla Oliveira.

Falamos também com a caríssima quadrinista e roteirista Luiza Lemos, uma das ilustradoras do incrível projeto Pobrefobia, que conta as vivências das ruas do Padre Júlio Lancelotti, da Editora Draco. Um projeto genial, que quando estava em pré-venda pelo Catarse, doou 5 reais para a Paróquia de São Miguel Arcanjo, a cada exemplar adquirido.


E agora vamos falar dos diversos palcos da CCXP 23! Como nos grandes festivais de música, muitas vezes temos eventos simultâneos nos diferentes palcos, então caso você não seja o Dr Manhattan e não consiga estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, teria que optar por alguma das inúmeras atrações. Logo na abertura do evento, no Palco Thunder, tínhamos os atores do filme dos Mamonas Assassinas, contando tudo sobre o esperado longa sobre a icônica banda dos anos 90, e dali eles rumaram para um bate-papo no Palco Omelete, que mostrava ao vivo num canal de TV por assinatura, tudo o que rolava no evento. Também no Palco omelete tivemos uma entrevista com o grande John Romita Jr, uma lenda viva mundial dos Quadrinhos. Uma atração muito interessante que o Palco Omelete trouxe em todos os dias do evento foi o Retrato Falado, onde um quadrinista ouvia a descrição sobre uma pessoa do público, sem vê-la, e ao final nos mostrava o resultado, presenteando a pessoa com a arte criada.
Aos fãs de games… a Game Arena trazia um campeonato de League of Legends. No mesmo horário, no Palco Ultra, o assunto era uma das maiores franquias de anime da Ásia, com uma premiere de uma episódio inédito dublado do Lupin III.
O meio-dia já havia passado quando no Palco Omelete, o quadrinista senegalês Juni Bá veio falar sobre Quadrinhos e sobre… Ayrton Senna!
No palco Thunder, às 12h30 tínhamos Batman: Gárgula de Gotham, pelo grande Rafael Grampá.
Dando um tempo na programação para falar dos cosplays… afinal não existe CCXP sem a galera fantasiada com seus personagens favoritos! Eles sem dúvida são uma atração à parte. Desta vez o maior homenageado foi sem dúvida o Homem-Aranha e suas inúmeras versões de todo o Aranhaverso, provavelmente inspiradas pela recente e excepcional animação lançada há poucos meses. Mas tínhamos também cosplays de Star Wars, os mais diversos animes, tokusatsus, personagens de games, filmes, séries… alguns herculeamente enfrentando o calor avernal que vem fazendo em São Paulo e no país todo. Uma oração de agradecimento ao deus do ar-condicionado da SP Expo, aliás. Vale o elogio para a enorme área de alimentação, com suas inúmeras mesinhas, pois geek também precisa se alimentar e descansar as pernas, de vez em quando!
Por falar em geek… quem queria gastar seu suado dinheirinho tinha uma profusão de estandes com as mais diversas ofertas de camisetas, canecas, action-figures, estatuetas, etc, etc, etc. Me apaixonei por uma estatueta de mais de meio metro do Batman, custava “apenas” 20 mil reais, mas como não cabia na minha mochila e nem parcelavam em 5 mil vezes, desisti da compra.
Aos amantes de música… a banda Oaklore fez shows em todos os dias, no Palco Magik, com sua música celta, que chamo de “música de castelo”. Não conhecia a banda, foi para os meus favoritos do Spotify. Aos fãs de música eletrônica, Alok estava lá para fazer o povo dançar, na Game Arena.
Voltando a falar da programação, o Palco Omelete trouxe o quadrinista mexicano Humberto Ramos, que também estava na Artists’ Valley.
No Palco Bentô, rolou um painel sobre o impacto do anime Neon Genedis Evangelion, tanto de forma artística quanto filosófica. Este é sem dúvida um de meus animes favoritos.
Às 13h30 no Palco Thunder, o assunto foi a série da Apple TV, Monarch – Legado de Monstros, que trouxe o astro Kurt Russell, entre outros.
Pouco depois subiu ao Palco Omelete, ninguém menos que Anthony Daniels, o lendário C-3PO de Star Wars! Ele é o único ator a estar nos 9 filmes da saga de Lucas, sem falar nas participações nas séries de Star Wars da Disney.
No Palco Ultra, às 15h, o tradicional painel da Panini falou dos lançamentos de mangás, DC, Marvel, Disney e Turma da Mônica para 2024, com as equipes de editores comandando o palco com convidados especiais.
Os fãs de Jujutsu Kaisen lotaram o Palco Bentô para ver os dubladores brasileiros do anime de grande sucesso, para um bate-papo sobre a dublagem de seus personagens na segunda temporada do anime e suas impressões sobre a obra.
Muito interessante a atração no Palco Ultra às 16h, que falou do impacto da Inteligência Artificial no mercado de entretenimento. Afinal essa tecnologia mal começou a ser usada e já causou a maior greve da história de Hollywood e está na pauta diária de quem trabalha com criatividade.
No Palco Omelete, o ator Tyler Hoechlin, o Homem de Aço da série Superman & Lois veio bater um papo com os apresentadores. E em seguida foi a vez de Ed Boon, criador do novo Mortal Kombat I, ser entrevistado.
Às 16h45 o Palco Thunder trouxe o painel de Duna: Parte 2, com a presença marcante dos atores Timothée Chalamet, Zendaya, Austin Butler e Florence Pugh, além do diretor Denis Villeneuve. Depois deles foi a vez de Godzilla e Kong: O Novo Império, filme que chega aos cines em 2024, que reunirá novamente Kong e Godzilla para lutar juntos contra uma colossal e misteriosa ameaça.
E as grandes atrações no Palco Thunder não paravam… já com o cair da noite, foi a vez do painel de Aquaman 2: O Reino Perdido, que trouxe o diretor James Wan e o astro Jason Momoa, além dos atores Patrick Wilson e Yahya Abdul, para delírio dos fãs.
O fim do evento se aproximava, mas ainda tinha tempo a grande final do concurso de Cosplay Master no Palco Creators, um painel sobre narrativa com o ícone dos Quadrinhos, Mike Deodato, no Palco Ultra, além de um painel sobre os 35 anos de O Fantástico Jaspion, no Brasil, no Palco Bentô.
De novo a música tomava conta, com um show da dupla Hitmaker, no Palco Creators.
Depois disso tivemos o encerramento, no Palco Omelete, já deixando muitas saudades, torcendo para a edição de número 11 chegar logo…
Foi um prazer contar para vocês como foi esse dia 4 da CCXP 23… o Entrementes esteve presente desde o ano 1, conectando ideias e trazendo o melhor da cultura pop, nerd e geek, e espera estar presente na próxima década também!
Foi épico!

DALTO FIDENCIO
Nil Satis Nisi Optimum

 

 

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6 Comentários

    • Sim, Gesiel, é como diz o meu slogan, “nils satis nisi optimum” (nada faças, senão o melhor), se comecei algo, me esforço para sair o melhor possível, rs! Abraço amigo e grato por suas palavras!

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