Deuses estão sendo questionados, por acaso viste um?

Dias prazerosamente quentes desse início de Primavera.

Naturalmente escrevi uma série de escritos. Quem vem entrando no Entrementes, ao longo dessa semana e com infindáveis resultados, não sei de público, estatística de leitura, mas de comentários que me são mais significativos, feitos diretamente no site ou em redes sociais. Escrever e ler é algo prazeroso e faz tempo que não escrevo com intenção de novidade estética ou linguística. Estética e linguística vem com a leitura de mundo de obras, autores nas mais diversificadas linguagens humanas.
A vida é curta. deuses estão sendo questionados, por acaso viste um?
Estamos nesse século vinte e um e não sairemos os mesmos, dele. Tantos desafios em nosso dia a dia, mas uma chuva de verão durante uma caminhada é de enorme prazer. Que vontade de um banho de mar e cachoeiras na Mantiqueira.
Madrugada para se dar aula e o chão da escola a cada dia é um abismo de novidades e caos.
Uma pergunta no youtube de um professor: Esses “especialistas” dariam aula em uma escola pública nos dias de hoje e dariam conta?
A realidade da educação é desafiadora. E a arte e cultura abandonadas em projetos governamentais…Quem de fato inova nessa área? Não sei dizer! Lançar livros, fazer filmes e canais no youtube? Afinal servem para que e a quem?
Escrevo porque respiro, nem sei se faço arte. Teorias nos dizem realmente algo?
Mas as chuvas, uma criança alegre na chuva, numa avenida qualquer.
Respirar, comer, amar tudo faz sentido. No sentido de existir.
Cadê um romance que mova, um poema, uma canção? Ou um gesto de amizade e solidariedade? Na rotina esconde–se inúmeros sentidos de existir. Afinal, quem sabe quem criou ou descriou universos?
Quem é realmente você e eu, caríssimo leitor?
Que vontade de mergulhar em Walt Whitman, Wiliam Blake, Roberto Piva…E quem realmente está além deles em nossos dias?
As vezes sinto não existir, mas existo e cada vez que vou dormir entro em novos universos. Ainda não sei de que galáxias vieram e o que faziam antes de 17/07/1969 o ano e o dia em que nasci. Mas eu existia e existirei após deixar de ser João Carlos Faria, “ Joka Faria “.
A vida esta ai, escrever é bem mais prazeroso que assistir um tele jornal ou bisbilhotar a vida alheia nas redes sociais. Prefiro ler poetas que publicam nestas redes.

Abraços infinitos de alguma galáxia distante.

Joka Faria

João Carlos Faria

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