Guerras do Brasil

Detalhe da pintura “Batalha do Avaí” do Pintor Pedro Américo

 

GUERRAS DO BRASIL – TBT

Sábado, festa de aniversário, acompanhando as noticias no twitter, correção de provas. E a vida está ai. O mesmo disco de Nando Reis cantando Roberto e Erasmo, a vida segue e a morte sempre a espreita? Quando será nosso derradeiro dia? Viver entre luz e escuridão, certezas e incertezas. O universo pulsa em nosso coração, vontade de ler Fernando Pessoa. Leio Nydia Bonetti. seus poemas incendeiam meu viver. Ouvir Roberto e Erasmo repaginado é muito prazeroso. E a política esta não sai do caos. Jorge Mautner nas Guerras dos Meninos, o amor.
Hoje, comecei uma série ao acaso, Breaking Bad, a Net Flix salva os sábados sem teatro. Preciso assistir peças e mais peças de teatro, felizmente não se assiste teatro na poltrona de nossa casa. O cinema sim. Musica sim.
Hoje, a cidade pulsou num Outono de Sol, caminhei na Feira, “eita vida BESTA”. Greves, crises e não mudamos o mundo? Quando, quase se alcança os cinquenta. Dizem que Breaking Bad é uma das melhores séries. Como é dura a vida de um professor. O cara dá aulas e trabalha num lava rápido. Um câncer! Começo a pensar numa faculdade de filosofia. Presença de Solfidone em nossas reflexões. A poesia sempre pulsante. Escrever sobre política é pura bobagem. A série GUERRAS DO BRASIL de Luiz Bolognesi é imperdível, já vi dois episódios. Quero desbravar essa série, a vida é uma imensa inutilidade, qual o sentido? Deus? Religiões? Fé? Nunca Deus se apresentou a mim? O universo é tão amplo, não sou ateu, mas mergulhar em abismo dentro de nossas almas. A poesia é minha oração, Nydia Bonetti, Edu Planchez falam, conversam com minha alma. Como gostaria de saber fazer um roteiro ficcional, bem marginal, retratar a poesia desta gente que me encanta. E a filosofia pode nos abrir inúmeras portas. Falar o que de política? Na ausência do bem incomum? Quantas portas fechadas para multidões sem trabalho, como eu. Quero caminhar numa estrada perdida da Serra da Mantiqueira. Pensar num roteiro que nunca será filmado, imaginar os livros que jamais publicarei. Não existe obra perfeita, nem vida perfeita, sempre levo porrada, nunca escapo do soco. Fernando Pessoa sempre me acompanha nas estradas da Mantiqueira, ótimas conversas. É duro, sempre duro a hora que pego o ônibus de volta para casa. Mas nossas casas não são esses corpos com datas de nascimento e de falecimento, isto aqui é mera ilusão em nossa eternidade. Gostaria de ter escrito um texto pulsante, mas talvez eu já esteja morto, nem necessite mais escrever!

Joka Faria

João Carlos Faria

Sábado, 15 de Junho de 2019.

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