O Paraíba, a vida e a performance da USP

Performance !

Esses dias recebi de nossa editora Elizabeth Souza, uma notícia sobre uma performance realizada na USP. As fotos mal tiradas, nenhuma informação e nem o comentário consegui ver. Estava meio travado, resolvendo problemas do dia a dia.

Na postagem de uma palestra sobre Ufologia, vejo uma linda foto de Xamãs!
Opa, misturando e não misturando o ser humano é místico! Deuses e Deus existe, cada um que escolha o seu que chegue ao coração. Mas contar historias vem desde a caverna! Desde a Atlântida e das raças protoplasmática né tia Blavastsky? E a foto que Maurício Eloy colocou é intrigante e apaixonante – Xamãs!

Literatura, arte em geral, vem da mística. A performance sempre existiu. E gosto muito mas, o teatro com planejamento e roteiro me encanta. Ontem fiquei apaixonado por uma bateria numa loja e minha musicalidade não existe, mas encanta.

A performance contemporânea esta ai para provocar. Quero ter um grupo para preparar e agir nas
ruas. A cidade encanta. Vivenciei a força e a beleza do centro de Jacareí, Mercadão, Rio Paraíba.
E o inferno e o céu dentro de nós. Tenho muito a escrever. Navegar no Paraíba. Já imaginei grandes
barquinhos de papel colocados no rio. Imaginem uma balsa, um grupo de música dentro dela e iaras dançando?!
O Paraíba – a vida e a performance da USP. Uma garota mijando? Gente estranha e arte quase que ateia. E com provocações datada dos anos 50. Tudo bem, já fiz uma performance nú, felizmente não registrada. Mas guardada na memoria e sempre jogada na cara por muitos.
O Vale do Paraíba e o Brasil tem um povo conservador. Que nem sabe o que é liberalismo ou se quer entende de economia.E uma esquerda cheia de chavões. Enfim estamos sem inteligencia para sair do abismo. Greve geral! Deveríamos fazer uma greve geral em busca de sabedoria. Liberdade nestes dias de debates acalorados sobre a opção sexual das pessoas. A escola com suas imposições. Cabe a cada um, a cada ser humano desbravar seus caminhos sexuais. Mas somos um país machista e conservador e não sabemos reagir diante das diferenças.
E artistas estão ai para questionar. Fazer pensar. Masculino e feminino está dentro de nós. Roupas, apetrechos, cores são questões culturais de cada época.
Eu gosto de usar saia, vestido. Mas parece provocação, então fico na minha. Quem sabe um dia piso em Amsterdã, Paris, Los Angeles, Cidades menos conservadoras neste planeta.
Ouso sempre em Parati, mas no Vale do Paraíba não perco meu tempo.
Enfim deixem o povo com suas provocações datadas. Eu fico com as minhas e registrando sem leitores.

Performance melhor com elas do que sem elas. Greve geral!
O Brasil precisa se achar, localizar-se na história. E se tornar ético. Amo Darcy Ribeiro. Embora suas ideias são utópicas. José Celso Martinez me choca com seu Teatro Oficina. São reações a nossas mesmices. Arte não precisa de tanto, basta provocar reflexão para alcançarmos a sabedoria.
Devemos ir além da direita e da esquerda. Pensar o mundo com inúmeras possibilidades para alcançarmos a felicidade.

Aquele XAMÃ da FOTO me diz muito.
A Praça Afonso Pena tinha poesia no sábado. Dois centuriões do LITTER se encontrarão ao acaso.
O universo a bel prazer nos une e nos separa. Estamos juntos há milênios.
Nossa moralidade não é subversiva. A arte é mutante.
Estamos quase vivos, cercados de zumbis.
Opa, misturando e não misturando, o ser humano é místico! Deuses e Deus existe, cada um que escolha o seu que chegue ao coração.
Performances façamos a nossa. A vida é breve dentro de um tempo – nossa passagem por aqui será apagada pelo tempo.

Joka

João Caslos Faria

2017

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