Para Joka Faria

Para Joka Faria

Da cena, sem fazer cena…
Eu cá em casa escolhendo casa
No casear caminho prendo meus botões
Meios invertidos encontrados da prosa
Feito de quem sabe bordar de bordões
Em floreios sinto do verbo meio fuso
O risco da paleta pintando cenas
Em ligas sem fazer do parafuso
No giro da vida sem ter Helenas
No correr mais ou menos de teus passos
Rimados da marginalidade nua
No aperto sem criar de embaraços
Vejo da vida não temeres arrocho
Usas do verbo de quem sabe da lua
É, Poeta Joka. Tens o saco roxo!

Ramoore
Nos bons tempos da Fundação Cassiano Ricardo.

Renato Alberto Moore

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