São José Magnética

Por Beth Brait Alvim

Mais uma vez escrevo algumas linhas inspirada pelo texto do querido e inquieto Joka Faria, menino que vi crescer e tomar vulto e posicionamento crítico na área tão determinante e frágil da Cultura.

Sinto falta dos diálogos, da troca, do movimento, do ser.

Nestes tempos de solilóquio com o próprio umbigo, que já protagonizava endoidecidamente essa cultura das ” redes sociais” na pré pandemia – como se o social se submetesse a filtros, avatares, photoshops e auto proclamação obsessiva de si mesmo- me debruço apenas no que me move, ou me co move.

Joka Faria e sua insistência me comovem, muitas vezes me movem.

Então, só a título de mover um pouco mais, posto neste também insistente veículo, lembranças de alguns personagens que deram singularidade a esta São José dos Renitentes, sobremaneira nos idos de 1970, 80. Este texto, quase idêntico, foi o comentário que postei sobre a publicação de Joka, um libelo ao Luiz Beltrame.

Beltrame, Dailor, Ênio Puccini, Estêvão Nador, Johann Gutlich, Helena Calil, Sosthenes, Swoboda (https://www.ovale.com.br/_conteudo/2017/06/viver/7951-arte-fantastica-de-hans-swoboda.html), Luiza Irene Galvão, Itacaramby(. http://pinacotecadovale.blogspot.com/?m=1), Cidinha Ferigolli…

Esses nomes são só uma parcela da efervescência plástica da cidade…. e havemos de lembrar os contemporâneos!!!

O meu livro amarelo cita algo sobre o Ateliê de Artes Plásticas dos anos de 1970… Grandes artistas! Esta cidade doida foi e ainda é reduto de grandes histórias e personagens da arte! Neste caso, das plásticas.

Esta singularidade de São José sempre me surpreendeu.

Já me peguei pensando: será essa reunião de preciosidades provocada pela falha magnética??

Aliás, título de livro do Ricola de Paula de que gosto muito…

Um bom projeto seria a pesquisa e registro de histórias de artistas de São José dos Campos.

Pois é. Patrice Le Tour disse algo assim: um país que não tem suas lendas está condenado a morrer de frio

Está no meu livro amarelo.

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