Tomei a liberdade de colocar aqui um texto do Filósofo Eduardo Marinho, que postou no facebook ontem. Esse é um texto de 2017
Por Eduardo Marinho
Uma guerra nuclear se anuncia. A mídia cala. Na Rússia, reforçam-se e constroem-se abrigos anti-atômicos, um estádio de futebol foi preparado pra barrar a radioatividade e abrigar multidões. Na Inglaterra, jornais sensacionalistas já apregoam a iminência dos bombardeios e recomendam que as pessoas que se mudem pra algum país do hemisfério sul, onde não há países com bombas atômicas. A mídia privada se cala, as informações são sonegadas.
Há pouco mais de dez dias, a diplomacia estadunidense, pela primeira vez, declarou “aceitar” o governo de Bashar Al Assad. Ele pode ser chamado de ditador, de sanguinário, qualquer uma das referências da mídia amestrada pelas corporações, mas ninguém pode dizer que ele é estúpido. Jamais ele mandaria bombardear com armas químicas a população civil, pois isso retiraria o “reconhecimento” dos Estados Unidos e viraria toda a opinião pública contra ele. Inglaterra, França e Israel reagiram com indignação à mudança de postura da diplomacia estadunidense, reafirmando sua não aceitação do governo sírio. Aí acontece esse ataque, a Síria e a Rússia negam a autoria pelo governo de Assad. Sem nenhuma investigação, no dia seguinte Trump manda descarregar mais de cinqüenta mísseis no território sírio, anunciando que tem mais pela frente.
O representante boliviano refresca a memória da diplomacia mundial. Fala esmagadora, irrespondível, que aponta as atitudes criminosas do império das corporações banqueiras e mega-empresariais, os Estados Unidos. Orgulho da independência boliviana, que fala o que bem entende, sem a subalternidade repulsiva da atual diplomacia brasileira – e de outros países dominados cultural, política e economicamente -, sob comando de traidores da pátria que estão lesando a população em tudo que podem e que não podem.
https://www.facebook.com/ajplusespanol/videos/1474886235897054/?pnref=story&qsefr=1
2017
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