Gênero?

E o Funk que ainda me choca com sua sexualidade machista…

Quase tarde de sábado, dias turbulentos. Inúmeras transformações. leituras no twiter do poeta Álvaro Faria. Li uma matéria da questão de gênero em um site Português: O OBSERVADOR.
Na verdade, um apanhado desde os tempos primordiais do ser humano em suas várias civilizações.
Liberdade é algo que realmente existe? Mesmo numa sociedade ocidental, com nossos conceitos de democracia? Estamos sempre sendo guiados por nossos corpos e sexos. E gênero existe sim, masculino e feminino. Assim como existem as inúmeras variantes da sexualidade humana, através dos tempos. Mas criatividade é uma questão humana e não de gênero. Corpos são corpos e pode se ter inúmeras formas de vesti-los, despi-los, em nossa sociedade hiper moderna, conceito de Gilles Lipovestky.
Tudo anda rápido e agressivo nas redes insossas. Mas ler uma matéria elucidativa sobre estas questões comportamentais nesse admirável século vinte e um. E a feira de sábado ainda é comum. Viver, eis nosso desafio! E poetas, artistas, escritores e filósofos nos fazem refletir o mundo.
Já usei saia…vestidos ultimamente não quero encrencas, tantas assim. Quando for fazer minhas viagens, quem sabe? Quantos limites mesmo pós a era Hippie, Punk, Hip Hop. E o Funk que ainda me choca com sua sexualidade machista. Suas letras QUE mostram uma sexualidade desumana? O Funk no Rio de Janeiro, berço do Samba. As periferias ditam a arte e cultura nesse Brasil. País violento, excludente e com uma educação, que nos esforçamos enquanto educadores, para dar nosso melhor e ainda não basta.
Debates surgem a todo momento com uma violência dos contrários. Não sabemos juntar e debater comportamentos. O canal Brasil tem exibido um documentário em vários capítulos sobre o Top Less. O canal Brasil é uma reflexão constante para se entender e se posicionar no mundo em nossos dias. Enquanto isso a Feira reflete nossos comodismo? E a educação?
Que sociedade de intolerância e ódio estamos criando. Inúmeras causas, lutas, mas liberdade é um direito do se humano. Seja para escolher sua religiosidade, sua fé, para não escolher. Para brincar no universo da sexualidade. Para sermos conservadores ou moderninhos. Liberdade é algo que se conquista com leituras, reflexão, debates e autonomia econômica de um ser humano. É o que somos, humanos. Mas ser humano consiste em respeitar as diversidades e os modos de vida. Nem tudo nos agrada no outro, mas nos cabe empatia e amor ao próximo. Então que cada um use e abuse do que quiser vestir, que escolha qual sua forma de amar ou não amar.
Liberdade é utopia, mas viver é desafiador. Estes debates estão ai nesses dias insanos, onde dores e amores se revelam na internet. E nas ruas?
Sobre o poeta Alvaro Faria é uma descoberta para mim, que ando meio prosa. Mas a poesia ESTA na veia. Hoje acordei com saudades de umas canções que compus com o amigo Marcelo Ribeiro em minha adolescência. Canções perdidas só em minha memória. Vida breve, vasta e cheia de amor, neste sábado quente de Outono.
Artista sou e não me canso. Viver e encontrar caminhos sempre à beira de abismo. E como canta Edu Planchez: “Vista sua saia vermelha, seu sapato e vá dançar na cidade do blues”.
Vida leve, prazerosa na feira de sábado. Cadê os artistas nas feiras Brasileiras?

Joka Faria

João Carlos Faria

Outono de 2018 , sábado.

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