Sábado

Ocupemos as praças publicas em busca da sabedoria

Vinícius de Moraes exalta o sábado no poema “O dia da criação”. E sábado é sempre fantástico. Embora todos os dias devem ser fantástico. Só temos o “momento” como a filosofia e o esoterismo nos ensina. Desculpem os transtornos, eu não separo Sophia entre metafisica e filosofia. Politica de poesia. Para mim tudo esta aqui, junto e misturado.
Os dois últimos sábados de Janeiro foram dias que valeram a pena viver. Ainda não experimentei a morte. Então não sei se ela é prazerosa ou desconfortante. E esta minha personalidade só existe agora e nada mais.
Estar entre poetas, filósofos e artistas me excita. Entro em êxtase. É sexual, apaixonante e sempre entre Eros e Thanatos. Vida e morte.
Esta gente que ousa tentar repensar e filosofar mesmo com todas nossas “vaidades”, torna o encontro, a busca da sabedoria, essência do viver.
Já estive em praças públicas onde desbravei meus caminhos para vida. Tudo que sou entre as fraquezas e as ousadias é graças ao convívio com gente sábia. Já convivi com filósofos donos de banca de revistas, de praças e shoppings. Isto que chega ao nosso coração é o que levaremos para a eternidade. A vida é breve, não devemos nos preocupar com o que virá. Não é fácil entender o agora. Devemos sentir os momentos.
Praças Publicas é lugar de artistas, filósofos e livres pensadores.
Que a sabedoria seja fonte acessível a todos que busquem a real liberdade.

Joka

João Carlos Farias:

Sobre Quênia Lalita 434 Artigos
Quênia Lalita escreve poesia. É ilustradora, tradutora e faz revisão de textos. E mora em São José dos Campos, SP

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