nem só da noite vive o homem
nem do sossego
nem da solidão
quando os primeiros raios
de uma suposta luz divina
invadem cômodos, invadem sonhos
com seus despertadores desesperados
renascem culpas e cobranças e contas a pagar
expectativas, esperanças demais
ruas e estabelecimentos e ruídos
oxigênio, gente demais
às vezes, caso não estejam atentos
aquele belo céu azul devora
sem pena
nem aço
às vezes, é um pouco difícil
de sobreviver
Quênia Lalita
Março/2016
É difícil, mas sobrevivemos!
Lindo poema, adoro!
Abraço!