Desumáquinas

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Desumáquinas

Então, fica assim,
o dito pelo não dito;
rasgue-se o que foi escrito.
O que vale a palavra
neste insólito mundo?
Agora é tudo por conta
de intrincados algoritmos,
do CHATGPT e da IA;
dos robôs humanizados,
ascendendo sobre nós;
dos homens robotizados
que perderam sua voz.
Afinal, quem vencerá,
o homem ou a máquina?
Façam suas apostas
e paguem para ver.

Por Gilberto Silos

Sobre Gilberto Silos 189 Artigos
Gilberto Silos, natural de São José do Rio Pardo - SP, é autodidata, poeta e escritor. Participou de algumas antologias e foi colunista de alguns jornais de São José dos Campos, cidade onde reside. Comentarista da Rádio TV Imprensa. Ativista ambiental e em defesa dos direitos da criança e do idoso. Apaixonado por música, literatura, cinema e esoterismo. Tem filhas e netos. Já plantou muitas árvores, mas está devendo o livro.

2 Comentários

  1. Gilberto, falou por mim também, neste poema tão atual…
    Desanima escrever depois dessa malfadada situação desse chat e esses algoritmos que ficam controlando nossa vida.
    Belo poema!

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