Lembremo – nos.

 

Lembremo – nos.

 

E por falar em Empatia esta palavra que está tão na moda e usada de forma tão rasa preocupa…
A origem da palavra , para aqueles que desconhecem – ou acreditam saber – vem das Artes e não da psicologia que a adotou(como forma de designar o ato de sentir, de acolher o sentimento alheio). Pois bem, como trazem os autores Andre Sólo e Jenn Granneman no livro “Sensível”, a palavra Empatia “vem da estética, o estudo sobre o que torna a arte bela”.
E o que te torna belo?
O que você projeta para si, para dentro de si? Como você se transforma, ao se ver como a sua obra própria e única? Com a mesma essência da espécie a qual pertencemos?
A vida e seus mistérios…. e o homem como ser único sempre buscando incessantemente seu sentido , sua existência e estado na natureza. Soberano?
Lembremo-nos de que toda Natureza é fenomenológica tem sua ordem e somos capazes de percebê-la em seus estados e meios.
Podemos atuar nela, transformar, porém jamais transmutá-la …pois dela a sobrevivência e a empatia humanas dependem, interagem. Eis o saber da simplicidade, agir, admirar e por que não, criar o belo, em si, no outro e na Vida? A vida não é uma arte?
Lembremo-nos que a vida é fugaz e a Natureza sim sempre soberana e adaptável – e o homem em sua  pequenês  teima em acreditar que pode ser maior que as leis naturais de tudo e das coisas, ser maior que a sabedoria da Maior…
Para sermos empáticos, sermos belos sejamos:
– Virtuosos
– Saibamos diferenciar o que é realmente bom, indiferente, ou mau;
– Controlemos, transformemos o que se pode e se tem consciência (em si,
para si e para o outro);
Aprendamos a ter responsabilidade pelo que se é e se pode ser.
Lembremo-nos que a vida é breve e a Natureza sempre é bela e soberana, tem sua virtude, lógica e respeito. Simples assim.

Gabriella Floothuis
Setembro, 4 de 2023.

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