Minha alma nua diante do espelho

Minha alma nua diante do espelho

Joka Faria em suas reflexões

Tarde da noite, visito o Entrementes. Ouço Ednardo aleatoriamente. Estamos em novembro. O tempo passa. Minha interminável segunda graduação. Não temos tempo para chutar baldes. Apontar dedos. Já tive esses momentos na vida. Hoje sou discreto no trabalho. Nem quero nada além de passar num concurso. Só nos resta estudar. Saio pelas tangentes ao enfrentamento. A sonoridade de Ednardo é sem igual. Ouça “Coisas Lindas” de Edson Souza. Quando sairei pelas estradas sem lenço sem documento…e um cartão de débito?
Caetano é eterno encanto. Soube de um livro de Marcia Tigani. Dois encontros memoráveis num fim de semana: um na praça e outro na Casa de DJALMAX. 600 escritos em alguns anos,vários livros devem sair disto. Minha alma nua diante do espelho. Não contamos todos nossos segredos. Quero lançar em encontros de amigos. Mas para que servem tantos livros? Fico enlouquecido quando entro em livrarias e sebos. E nada de nossos autores contemporâneos. Ainda não me acostumei a comprar na internet. Ainda não juntamos um povo para comprar um terreno e construir um espaço LIBERTÁRIO na periferia. No centro, criaria algo dentro do mercado. Como viabilizar espaços de geração de renda? Criar cooperativas, startups em bom portugues “Comece”.
Tim Maia invadiu minha vitrola virtual, poderia ser Edu Planchêz, Cataryna Cristal cantando Planchêz. Um grande show ao estilo woodstock todos nus – os americanos chegaram – Lula ganhou – e extrema violência da direita continua a fazer seus estragos. É hora de Bakunin, Adorno. Mas quem está criando novas ideias de civilização? Me apresentem as novas teorias de transformação social e economia criativa. Eleições não fazem revoluções. Qual será nosso legado? “ando meio desligado”
Abraços cósmicos.

João Carlos Faria

Novembro de 2022

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