“Musas: eram donzelas selvagens. Apolo as educou nos dons…”

 

“Musas: eram donzelas selvagens.

Apolo as educou nos dons…”

 

Parte envolta em sombras

invisíveis, mas que guardam a luz.

Nos mantém acima das águas 

seguem silenciosamente os nossos passos,

tiram-nos da solidão 

E ajudam a encontrar nosso reflexo

no espectro furta-cor das nuvens entre o Sol.

Momento em que as Musas invadem a mente

Impõem a sua lei. Impõem a arte.

A mensagem formada pelo seu magnífico canto

inaudível,

Se reflete como ondas.

Que nos tocam

como partes de uma mesma veste e seus sagrados ditirambos.

Nunca param. 

São eternos, como as marés e a límpida espuma

onde Afrodite ofereceu o seu mais belo sorriso.

Abraçando a concha da perene lembrança

de um dia que ainda não terminou…

 

Marina Alexiou

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