O ato sagrado de ler e escrever

 

O ato sagrado de ler e escrever

Para mim, a escrita é um ato Dionísico, mas este Êxtase só vem depois da leitura. Sem ler não existimos. O ato de ler é criação, é reinvenção. Bebi de Samael Aun Weor, Paulo Roxo Barja, Jorge Mautner. O êxtase é tanto que não cheguei a uma leitura de educação, mas a sabedoria destes autores e a escrita é a posse numa antropofagia. Eu os devorei, suas letras, sua magia e a sabedoria. Ser escriba é mágico. Ensinemos esta magia as crianças, velhos e jovens. Desfrutar das palavras é um ato de rebeldia.
Homens, sejamos rebeldes, vamos abrir as páginas de livros seja em qualquer suporte. Metafisica, física quântica, desfrutar da taça do saber. Sou eu, você e quem me ler. A humanidade se faz real quando mulheres e homens leem. Somos imortais! Avancemos, num segundo estamos em Atlântida, no outro em New York. E o monstro da lagoa emerge na sabedoria de Jorge Mautner. E minha cidade se desvenda em Paulo Barja. E há criação humana em Samael Aun Weor.
Refundemos a vida. O que nos impede de conquistar a almejada liberdade econômica da América Latina? O que nos segura a não ser eliminar nossos egos para nossa revolução individual? O coletivo é uma junção de homens livres das amarras egoicas. Das trevas se chega a luz.
Eu não sou Shophia nem Maria, sou séculos – 108 EXISTÊNCIAS – Para se libertar através do ato de amar. Criar, homens e mulheres, subir aos céus, baixar aos infernos, eis a necessidade de ir além do homem.
Êxtase sublime, o ato de ler é êxtase. Viajar eternidades, redescobrir verdades, silenciar em meditação. Quando abrimos e nos entregamos ao ato de ler, temos o poder em nossas mãos, canções, poemas, romances, ensaios. A sabedoria humana numa decifração de códigos. Sim a escrita é um ato Dionísico, onde nos tornamos humanos. Momentos de liberdade, eis que nos aproximamos de nossa eternidade.

Joka

João Carlos Faria

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