Poesia de Bruno Baker

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O céu me é primitivo 
À beira de cânticos 
Nas  águas magras e colossais
No meio do sono
O tempo se afirma em graça 
Resta a mão sem finalidade
É isto 
Para atribular
O sentimento externo
Para zombar o término 
Minha alma paralelepípeda 
Voa em bravatas
Ares tísicos e santos
Solidão a milhões 
Tornar-se degelo 
Abrir o coração para o desastre
Bruno Baker

Partícula biográfica: Sou Bruno Baker nascido no círculo do signo do transtorno de identidade, ex-escritor, politicamente incorreto. Me formei em história porém não sou historiador. Pari alguns empecilhos poéticos e os publiquei no Clube de Autores. Atualmente cuido do acervo Arnaldo Albuquerque e também sou  sobrinho do Solfidone.

Sobre Quênia Lalita 434 Artigos
Quênia Lalita escreve poesia. É ilustradora, tradutora e faz revisão de textos. E mora em São José dos Campos, SP

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