X Entrementes 1!

Quê final da página da edição anual da X1 da Revista Entrementes. Com um desenho de Solfidone, poeta, artista e tudo mais que lhe cabe como artista fora da caixa. É frustrante não nos financiarmos para manter inúmeras edições de trabalhos como está bela revista, bem mais fácil de ler no desktop. Não procurei ainda a edição para celulares. Desculpem, ando fissurado no dispositivo móvel, que chamamos de celular. A obra de Solfidone não deve ser esquecida. A figura humana gosta da solidão. Como é prazeroso passar pôr um trabalho desta grandeza e tamanha gentileza de Filipe Oliveira e Elizabeth de Souza. Quero degustar texto por texto. Poesia e arte que ficam neste imenso planeta Gaia, Terra. Que seja duradoura esta revista, sem financiamento público ou apoio privado. Portanto, uma ação libertaria, solidariedade típica do homem comum do Vale do Paraíba, Mantiqueira e Litoral. Homens pragmáticos, sem ideologias. Vivem a vida. Eu com meus ismos e o mundo se explondido. Hoje. parque Roberto Burle Marx, parque da cidade, Mercado e seus quitutes, seus aromas. Biblioteca Cassiano Ricardo, jornais e uma boa prosa. E no final da tarde a descoberta desta edição que vou, ler e reler. Eu que me perco nos dispositivos móveis, não entendo nada de programas e programação. Continuo tentando desvendar os tais pensadores da educação. E ler, esrever e buscar a árdua tarefa de filosofar. Este texto saiu num celular. Fui desalojado do desktop e seu conforto, por causa de jogos de adolescentes.
Que em 2018 as pessoas olhem-se nos olhos. Comentem pessoalmente a leitura de uma revista como esta. Lá nos anos 90, nas mesas de Solfidone pensávamos nestas tecnologias.
Ontem, num programa de TV, um economista defendia a filosofia em todo ensino médio. Vou mais além, filosofia desde a creche, espaço que hoje conheço bem, nas minhas desventuras pela educação.
Vai Entrementes, nos seus quase dez anos de existência. Experiência chegue cada vez mais longe e inspire outros trabalhos comunitários neste planeta chamado Terra, Gaia. Precisamos desta ousadia. O poeta concreto Décio Pignatari nos falava isto em palestras no séc passado. Vamos em frente, saborear esta concretização, cristalização, como Elizabeth de Souza sempre fala. Quem sabe eu encontre meus coletivos neste ano para realizar, mais que escrever.
Sucesso e parabéns por esta edição.
Vamos a divulgação!

Joka Faria

João Carlos Faria

 

Sobre Quênia Lalita 434 Artigos
Quênia Lalita escreve poesia. É ilustradora, tradutora e faz revisão de textos. E mora em São José dos Campos, SP

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