Caminho Suave

CAMINHO SUAVE
Por Paul Constantinides
Eu era J de João, e ela era M de Maria. Íamos a I, de igreja para rezar. Mas o que eu queria era ir ao M, de mata, para namorar. Mas nós sabíamos que o P, de pai, dela; não ia aprovar. Era capaz até de nos matar.
Por isto que M, de Maria, não me dava mais B, de bola. E eu comprei uma C, de chuteira para ir ao C , de campo, jogar. E um R, de raio, caiu no C, de campo. Mas graças a D, de Deus, N, de ninguém, morreu. Mas a A , de ambulância, me levou para o H de Hospital. Eu fiquei C, de cinco, D, de dias, naquele V, de velho, H, de Hospital. A  M, de Maria, veio me visitar , e tinha L, de lágrimas, no R, de rosto. E, de eu, T, de também, chorei. Mas, N, de nada, D, de disto, convenceu o P, de pai, dela, a deixar a G, de gente, ir ao M , de mata, para N, de namorar. Que S, de saco!!!
Quando sai do H de hospital, fui a C ,de capital, para estudar. E A , de anos, muitos A, de anos, por L, de lá fiquei a estudar. E D, de doutor, me tornar. Mas nada disto, fez o A ,de amor, da G, de gente, mudar. Foram C ,de cartas, e , mais C, de cartas, que a G, de gente, fez trocar e trocar. Era o que E, de eu, pensava. Tinha F, de fotos, de M, de Maria, tornando-se M, de mulher, nem dava para acreditar. Do J, de jeito, que a C, de coisa, andava, E, de eu , tinha mesmo que a M, de Maria um D, de dia, N, de namorar.
E foi então que E , de eu, me vi no E, de espelho a B, de barba chegar. E E, de eu, também, um H, de homem, estava a me tornar.
Peguei o D, de diploma, e fui para o C, de casa. Beijei meu P, de Pai, e minha M, de mãe, que felizes na E, de estação foram me recepcionar. Onde estava M, de Maria?
Nem S, de sombra dela, nem um P, de palavra, N, de ninguém dizia. Comi F, de Frango com B, de batata, naquele D, de dia. De T, de tarde, fui andar pela C, de cidade , que apesar dos longos As, de anos e anos , N, de nada, tinha mudado. Lá estava a B, de bela , I, de igreja, o velho e I, de imenso, H , de hospital. Tinha lá no F, de fundo, o M, de mata, onde um D, de dia eu queria a M, de Maria , N, de namorar.
Resolvi ir a C, de casa de M, de Maria. Tinha que ver E, de ela. M, de meu, C, de coração, batia, M, de mais, mais e mais.
Parei no P, de portão, da C, da casa, D, de dela. O P, de pai, D, de dela, apareceu. Tinha um L, de livro, na M, de mão. Um L, de livro, P, de preto. E me deu um O, de oi. Eu respondi com outro O, de oi. E lhe perguntei pelo M, de Maria.
Ele abriu o L, de livro e me entregou um V, de envelope. Oras! Me entregou um E, de envelope, eu estava muito T, de tremulo, e E, de emocionado, naquele I, de instante.
O P, de pai, dela me pediu para ler a C, de carta, mais T, de tarde; e me apontou o M, de mata, dizendo que o M, de Maria estava lá, a me esperar. Sai correndo para o M, de mata, e o N, de nome de M, de Maria, eu fazia só gritar: – Eme! Eme! Eme.!
O L, de lágrimas, cobriam o meu O, de olhos, e eu tropecei num P, de pedra. Passei o M, de mão, no meus O, de olhos, e enxerguei um J, de jazigo. Não pude acreditar no que L, de lá’, estava E, de escrito: A, de aqui, jaz , M, de Maria, a Q, de que, morreu porque amou A, de alguém, que N, de não, podia.
Eu sentei no C. de chão , e chorei , chorei e chorei.
Depois de H, de horas eu resolvi abrir o E, de envelope e ler a C, de carta, que o P, de pai D, de dela, tinha me dado.
Era uma C. de carta de D, de despedida. A M, de Maria, não tinha recebido todas as minhas C, de cartas. O P, de pai, dela, N, de nunca, a deixara receber. E, de ela, nem sabia que o A, de amor, meu era G, de grande, e M, de muito, e G, de grande. Peguei a C, de cartas, escondidas que o P, de pai, dela arrependido me entregou chorando e E, de eu, enterrei junto ao C, de corpo, de M, de Maria. C, de chovia, muito naquele D, de dia, e me lembrei do meu A, de amigo, N, de Nestor. 15
Foi U, de um, D, de dia, que E, de ele, me falou: Não tem C, de caminho, S, de suave, nesta V, de vida!
Que C, de coisa!
PAUL CONSTANTINIDES
UMA CRONICA QUE ESCREVI NOS ANOS 90, QUANDO ESCREVIA PARA O JORNAL VALEPARAIBANO.

EM 2006 UMA ALUNA DA UNICAMP, ROSIMEIRE ANDRÉIA SCHMIDT DA SILVA USOU EM SEU TRABALHO DE CONCLUSAO

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