E chegamos na época de Blade Runner!

 

E chegamos na época de Blade Runner! #TBT

 

E cá estamos em novembro de 2019… mesma época onde se passa a obra-prima de Ridley Scott: BLADE RUNNER!
Tudo bem que o livro de Philip K. Dick que inspirou o clássico do cinema se passa em 1992, mas o filme marcou muito mais que o livro, já que “Androides Sonham Com Ovelhas Elétricas?” é um bom livro, mas é um raro caso de literatura superada pelo cinema, pois Blade Runner é claramente superior, até no nome…

Onde estão os carros voadores e os replicantes? Ou a Guerra Mundial Terminus do livro? Mesmo distópica, a arte foi melhor que a vida, pois olhando para nossos governantes, acho que Rick Deckard ainda tinha uma perspectiva melhor do que nós…

Scott pegou a atmosfera cyberpunk criada por K. Dick e a tornou ainda melhor, nos entregando uma das maiores obras de ficção científica que a Sétima Arte já viu. Uma pena que K. Dick morreu poucos meses antes do filme estrear nos cinemas, ele que estava entusiasmadíssimo com a obra, mesmo ela tendo diversas diferenças em relação ao seu livro.

E não só de Harrison Ford a película viveu, pois o  filme também nos deu uma das maiores atuações da carreira de Rutger Hauer, excelente na pele do replicante Roy Batty. Sua fala no crepúsculo do filme se tornou icônica, e o mais interessante é que ela não estava no roteiro e foi dita de improviso pelo ator holandês… vamos relembrar:

“ Eu vi coisas que vocês não imaginariam. Naves de ataque em chamas ao largo de Órion. Eu vi raios-c brilharem na escuridão, próximos ao Portal de Tannhäuser. Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer.”

Não senhor Hauer… nem sua pessoa nem seu personagem Roy Batty jamais morrerão, pois se tornaram imortais na obra-prima de Ridley Scott.

 DALTO FIDENCIO 
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