Poema – A Rosa

A ROSA

Saudações, de rosa sou chamada
Decidi adotá-lo como se fosse o real
Pois meu nome verdadeiro é um segredo
De pronúncia nunca ouvida igual.

Saudações, sou chamada de rosa
Declamo minha poesia aos ventos
Mas vocês chamam de perfume
Os meus versos de lamentos.

Saudações, de flor eu sou chamada
Trago peças de um labirinto no ventre
Que vocês teimam chamar de pétalas
Então venhas se perder e me adentre.

Saudações, sou chamada de flor
Tenho garras para minha defesa
Que vocês nomearam de espinhos
Posso ceifá-los com toda a certeza.

Tempus fugit, já devo partir. Deixo-te
Com minha poesia, labirinto ou garras
Que sua alma faça a escolha mais sábia
E assim o Universo te livre das amarras.

DALTO FIDENCIO
Nil Satis Nisi Optimum

 

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